Oficina de Adinkra é promovida durante Mostra de Produção Universitária da FURG

Fez parte da programação da Mostra de Produção Universitária (MPU) da FURG a oficina "Adinkra: uma visão sobre as cegueiras sociais".
Realizada no dia 05 de outubro, a atividade ministrada pela Sandra Lee do Santos Ribeiro, contou com a participação de alunos e técnicos administrativos da FURG. No mesmo dia, aproveitando a visita de 25 alunos da escola E.M.E.F. Dr. Rui Poester Peixoto na Biblioteca Central, por iniciativa da Universidade Aberta, foi oferecido para esta turma a mesma oficina da MPU.
ADINKRA é uma escrita africana pouco conhecida na nossa sociedade porque a história ocidental sempre apontou a cultura da África como ágrafa (sem escrita). 

Com o intuito de provocar um novo olhar sobre a acessibilidade, a intervenção com a prática dos carimbos adinkra pretendeu demonstrar a invisibilidade cultural na nossa sociedade quanto a dois aspectos em questão: a cultura afro-brasileira e a cegueira.

Unindo as duas vertentes deste mesmo universo invisível, pretendeu-se visibilizar conhecimentos históricos e desfazer preconceitos quanto à cegueira visual e cultural da sociedade brasileira. Para tanto foi utilizado um instrumento de comunicação para sensibilizar as pessoas e fazê-las perceber a rica simbologia cultural dos povos da África.

A acessibilidade aqui se apresenta no sentido de "colocar-se no lugar do outro", abrir-se para outras sinestesias. A prática com os carimbos adinkra visa compartilhar pontos de resiliências dentro da sociedade como a cegueira e a cultura afro-brasileira, através de experiências sinestésicas.