Indicação de leitura: Nélida Piñon

Imagem da Acadêmica e escritora Nélida Piñon

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Nélida Piñon, primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras é indicação de leitura na Biblioteca Central.  

Nélida Piñon nasceu no Rio de Janeiro em 1937 e faleceu neste último sábado, dia 17/12.  Se formou em Jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Segundo o site da Academia Brasileira de Letras (ABL), ela foi a primeira mulher no mundo a presidir uma academia de letras em 1996. Ela foi a quinta ocupante da cadeira 30 da ABL (eleita em 27 de julho de 1989), que tem como patrono Pardal Mallet. Os outros ocupantes que antecederam a escritora foram Pedro Rabelo (fundador), Heráclito Graça, Antônio Austregésilo e Aurélio Buarque de Holanda.

 

Com mais de 20 livros publicados, suas obras foram traduzidas em mais de 30 países. Entre eles, romances, contos, ensaios, discursos, crônicas e memórias. Vencedora de dezenas de prêmios, nacionais e internacionais, colaborou em diversos jornais e revistas literárias e foi correspondente no Brasil da revista "Mundo Nuevo", de Paris.

 

Seu primeiro romance foi publicado em 1961, "Guia-mapa de Gabriel Arcanjo". Em 1972, lança "A Casa da Paixão", considerado um de seus melhores e mais conhecidos romances, vencedor do Prêmio Mário de Andrade.

Entre os prêmios ganhos, estão o Prêmio Internacional Juan Rulfo de Literatura Latino-Americana e do Caribe, em 1995 (primeira vez dado a uma mulher e para um autor de língua portuguesa); o Bienal Nestlé, categoria romance, pelo conjunto da obra, em 1991, e o da APCA e o Prêmio Ficção Pen Clube, ambos em 1985, pelo romance “A República dos Sonhos”.

Nélida foi titular da Cátedra Henry King Stanford em Humanidades, da Universidade de Miami, no período de 1990 a 2003 (ocupada anteriormente por Isaac Baschevis Singer, prêmio Nobel de Literatura de 1978).

Em 1998, foi primeira mulher a receber o Doutor Honoris Causa da Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha, 1998.

 

Obras disponíveis em nosso acervo:

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: G1.globo.com e Academia Brasileira de Letras